CONHECIMENTO - OS CHACRAS
A palavra chacra, do sânscrito, significa roda e evoca o caráter dinâmico desses centros magnéticos, que, segundo o hinduísmo, captam, armazenam e distribuem a energia. Relacionados a órgãos e glândulas, eles têm importância decisiva para a nossa vida mental e espiritual, influenciam nossas emoções e são influenciados por elas. Atuam, então, diretamente sobre a nossa disposição e alegria de viver. Os sete principais estão localizados entre a base da coluna e o topo da cabeça, em áreas de confluência de mais de 70 mil nadis - rios de energia (comparáveis aos meridianos da medicina chinesa). Quando seu fluxo é bloqueado, surgem as doenças. "Aí, não apenas a saúde física fica comprometida como também todo o nosso desenvolvimento, pois na tradição indiana, berço desse conhecimento, matéria e espírito são inseparáveis", explica Márua Roseni Pacce, fundadora do Núcleo de Yoga Ganesha, em São Paulo. E o que pode bloquear os chacras? "A má qualidade do ar ou da alimentação, o sedentarismo e os tumultos internos são verdadeiros ladrões de energia", ensina Mercedes Requena, terapeuta e professora do Ganesha.
Os mestres hindus receitam ioga e meditação contra o desequilíbrio, mas é possível ativar os chacras com atividades físicas, atitudes adequadas no dia a dia e terapias específicas, que envolvem mantras (cânticos devocionais) ou mentalização de cores. Especialista em medicina ayurvédica e cultura indiana, César Deveza diz que esses pontos são como maestros da sofisticada orquestra que rege a nossa energia. O assunto é complexo e ele alerta sobre o risco das simplificações. Não faz sentido, por exemplo, achar que problemas cardíacos podem ser resolvidos apenas com meditações que ativam o chacra dessa região.
Para nos abastecer, os chacras captam a força vital (prana) e espiritual (kundalini). Na verdade, trata-se da mesma energia, que se manifesta de modos diferentes e é obtida por meio do ar, luz solar, água, alimentação e pelo desenvolvimento da consciência. Os pranayamas, exercícios respiratórios da ioga, purificam nossos canais, favorecem a absorção dos nutrientes e o despertar da kundalini. Segundo a tradição tântrica, essa força mora dentro de nós, mas em estado latente. "Adormecida no primeiro chacra, ela deve ser conduzida até o sétimo, integrando as polaridades feminina e masculina, representadas respectivamente pela deusa Shakti, considerada a mãe de todas as formas, e o deus Shiva, portador da consciência plena", diz Márua. Mas ela acredita que ainda estamos longe disso. "Poderemos dar um salto quando conseguirmos desenvolver o chacra cardíaco, aprendendo mais sobre o amor incondicional." A seguir, apresentamos as características de cada chacra, de acordo com O Livro Básico dos Chacras (Ed. Pensamento), de Naomi Ozaniec, e Terapia do Amor (Ed. Semente), de Rahasya Fritjof Kraft. Para facilitar, na ilustração localizamos os chacras na região frontal, mas lembre-se: eles também operam nas partes posteriores.
A palavra chacra, do sânscrito, significa roda e evoca o caráter dinâmico desses centros magnéticos, que, segundo o hinduísmo, captam, armazenam e distribuem a energia. Relacionados a órgãos e glândulas, eles têm importância decisiva para a nossa vida mental e espiritual, influenciam nossas emoções e são influenciados por elas. Atuam, então, diretamente sobre a nossa disposição e alegria de viver. Os sete principais estão localizados entre a base da coluna e o topo da cabeça, em áreas de confluência de mais de 70 mil nadis - rios de energia (comparáveis aos meridianos da medicina chinesa). Quando seu fluxo é bloqueado, surgem as doenças. "Aí, não apenas a saúde física fica comprometida como também todo o nosso desenvolvimento, pois na tradição indiana, berço desse conhecimento, matéria e espírito são inseparáveis", explica Márua Roseni Pacce, fundadora do Núcleo de Yoga Ganesha, em São Paulo. E o que pode bloquear os chacras? "A má qualidade do ar ou da alimentação, o sedentarismo e os tumultos internos são verdadeiros ladrões de energia", ensina Mercedes Requena, terapeuta e professora do Ganesha.
Os mestres hindus receitam ioga e meditação contra o desequilíbrio, mas é possível ativar os chacras com atividades físicas, atitudes adequadas no dia a dia e terapias específicas, que envolvem mantras (cânticos devocionais) ou mentalização de cores. Especialista em medicina ayurvédica e cultura indiana, César Deveza diz que esses pontos são como maestros da sofisticada orquestra que rege a nossa energia. O assunto é complexo e ele alerta sobre o risco das simplificações. Não faz sentido, por exemplo, achar que problemas cardíacos podem ser resolvidos apenas com meditações que ativam o chacra dessa região.
Para nos abastecer, os chacras captam a força vital (prana) e espiritual (kundalini). Na verdade, trata-se da mesma energia, que se manifesta de modos diferentes e é obtida por meio do ar, luz solar, água, alimentação e pelo desenvolvimento da consciência. Os pranayamas, exercícios respiratórios da ioga, purificam nossos canais, favorecem a absorção dos nutrientes e o despertar da kundalini. Segundo a tradição tântrica, essa força mora dentro de nós, mas em estado latente. "Adormecida no primeiro chacra, ela deve ser conduzida até o sétimo, integrando as polaridades feminina e masculina, representadas respectivamente pela deusa Shakti, considerada a mãe de todas as formas, e o deus Shiva, portador da consciência plena", diz Márua. Mas ela acredita que ainda estamos longe disso. "Poderemos dar um salto quando conseguirmos desenvolver o chacra cardíaco, aprendendo mais sobre o amor incondicional." A seguir, apresentamos as características de cada chacra, de acordo com O Livro Básico dos Chacras (Ed. Pensamento), de Naomi Ozaniec, e Terapia do Amor (Ed. Semente), de Rahasya Fritjof Kraft. Para facilitar, na ilustração localizamos os chacras na região frontal, mas lembre-se: eles também operam nas partes posteriores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário