Por Roberta Lemgruber
Está
cada vez mais difícil manter a calma? Todo mundo vive dizendo que você é
uma pessoa ansiosa? A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de
quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a
sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem
tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula
também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para
controlar a ansiedade,
mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão
interno? Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que
atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e
aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça os sete alimentos campeões para aquietar a mente.
Frutas cítricas: Estudos comprovaram que a
vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de
cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao
estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de
estresse para todas as partes do corpo. Seu consumo promove o bom
funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar.
"Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos
quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue
(hipoglicemia). Por isso, existe a necessidade de suprir essas
carências", ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade.
Leite, ovos e derivados magros: Eles são uma ótima fonte de um tipo de
aminoácido, o triptofano, que alivia os sintomas de ansiedade. De acordo
com a nutricionista Rosana Farah, uma vez no cérebro, o triptofano
aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade, que é um
neurotransmissor capaz de relaxar e dar sensação de bem-estar. A
especialista recomenda o consumo de 2 a 3 porções por dia deste grupo de
alimentos.
Carboidratos: Os carboidratos, provenientes dos cereais na sua forma
simples e integrais, e das frutas mais adocicadas, também podem combater
a indesejada ansiedade. "Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando
energia, bem-estar e disposição", explica Rosana Farah. Pães, arroz,
aveia, feijão, massas, batata, mel, jabuticaba, uvas, maçãs fazem parte
deste grupo alimentar. A quantidade recomendada é de 6 a 9 porções
diárias.
Banana: Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisas de
Alimentos e Nutrição das Filipinas comprovou que esta fruta ajuda no
combate da depressão e alivia os sintomas da ansiedade. Graças ao alto
teor de triptofano qua a fruta carrega, ajudando na produção de
serotonina.
Carnes e peixes: Eles são a melhor fonte natural de triptofano,
aminoácido que em conjunto com a vitamina B3 e o magnésio produzem
serotonina, um neurotransmissor importante no processo do sono, do humor
e que regula os níveis de ansiedade. Além disso, as carnes e peixes
contêm outro aminoácido chamado taurina. Esta substância aumenta a
disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa
para controlar fisiologicamente a ansiedade. "A recomendação diária em
relação às carnes é de 1 a 2 porções, dê sempre preferência às carnes
brancas e magras", recomenda a nutricionista Rosana Farah.
Chocolate: O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante
que favorece a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela
sensação de bem-estar e que melhora o humor, reduzindo a sensação de
ansiedade. explica a especialista em nutrição clínica e gastronomia,
Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E de
preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em
flavonoides.
Espinafre: O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente
vitamina antidepressiva natural. Segundo a nutricionista Rosana Farah,
ele combate a ansiedade, pois quando está em baixas concentrações no
organismo também diminui os níveis cerebrais de serotonina. Além disso,
segundo um estudo da Universidade da Califórnia, o cérebro consome
muita energia para funcionar e isso resulta na sobra de resíduos
químicos oxidantes. É neste momento que alimentos, como o espinafre,
começam a trabalhar para eliminar as substâncias em excesso,
"desenferrujando" o cérebro.
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