segunda-feira, 21 de abril de 2014



PRECE AO PODEROSO ORIXÁ OGUM


Pai, que minhas palavras e pensamentos cheguem até vós,
em forma de prece e que sejam ouvidas. Que esta prece
corra mundo e universo e chegue até os necessitados
em forma de conforto para as suas dores. Que corra
os quatro cantos da Terra e chegue aos ouvidos
dos meus inimigos em forma de brado de advertência
de um filho de OGUM, que sou e nada temo, pois sei
que a covardia não muda o destino.
OGUM, padroeiro dos agricultores e lavradores,
fazei com que minhas ações sejam sempre férteis
como o trigo que cresce e alimenta a humanidade,
nas suas ceias espirituais, para que todos saibam
que sou teu filho.
OGUM, senhor das estradas, fazei de mim um verdadeiro
andarilho, que eu seja sempre um fiel caminheiro seguidor
do teu exército e que nas minhas caminhadas só hajam vitórias.
Que mesmo quando aparentemente derrotado, eu seja
um vitorioso, pois nós, os vossos filhos conhecemos a luta
como esta que travo agora, embora sabendo que é só o começo,
mas tendo o Senhor como meu pai, minha vitória será certa.
OGUM, meu grande pai e protetor, fazei com que o meu dia
de amanhã seja tão bom como o de ontem e hoje,
que minhas estradas sejam sempre abertas, que eu trabalhe
para que no meu jardim só haja flores, que meus pensamentos
sejam sempre bons e que aqueles que me procuram consigam
sempre remédios para seus males.
OGUM, vencedor de demandas, que todos aqueles
que cruzarem a minha estrada, cruzem com o propósito
de engrandecer cada vez mais a Ordem dos Cavaleiros de OGUM.
Pai, daí luz aos meus inimigos, pois eles me perseguem
porque vivem nas trevas e na realidade só perseguem
a luz que vós me destes.
Senhor, livrai-me das pragas, das doenças, das pestes,
dos olhos-grandes, da inveja, das mentiras e da vaidade
que só leva a destruição. E que todos aqueles que ouvirem
esta prece, e também aqueles que a tiverem em seu poder,
estejam livres das maldades do mundo.
OGUMNHÊ Saravá OGUM.

FONTE:
Orações Umbandistas de todos os tempos/
Compilação de Ernesto Santana:
Ed Pallas, 2004

Nenhum comentário:

Postar um comentário